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A importância da Comunicação

Rosana Tiemi Saito 18/02/2022

A Comunicação Não Violenta foi idealizada por Marshall Rosenberg, psicólogo, que a define como um modo de ser, de pensar e de viver.

“O que eu quero em minha vida é compaixão, um fluxo entre mim mesmo e os outros com base numa entrega mútua, do fundo do coração”

Marshall Rosenberg

A Comunicação Não Violenta foi idealizada por Marshall Rosenberg, psicólogo, que a define como um modo de ser, de pensar e de viver. A partir da sua prática, pode-se melhorar a escuta, a observação e a identificação dos sentimentos e necessidades universais humanas, trazendo respeito, apoio e compreensão para as relações interpessoais, principalmente, nas situações conflituosas vivenciadas no cotidiano.

Esse interesse genuíno em se aprofundar por outras formas de comunicação, nasceu da sua própria experiência, pois, quando pequeno, foi morar em um bairro bastante violento em Detroit e teve que conviver com conflitos raciais que eclodiram na época, além de ter sofrido discriminação na escola em que estudava, por parte dos alunos, por ser judeu. A partir disso, começou a refletir como poderia criar conexões entre as pessoas e resolver os conflitos de forma pacífica e harmoniosa.

Segundo Marshall, uma das práticas para se estabelecer uma comunicação não violenta é a empatia. Ele a definia como a compreensão do que o outro está sentindo, levando em consideração suas necessidades, sentimentos, valores e crenças. Quando há essa conexão, a comunicação é mais fluida, por meio de uma escuta empática, estabelecendo uma relação de ganha-ganha.

Nesse sentido, quero finalizar, contando uma passagem da minha primeira viagem internacional. Estava dentro do metrô, perdida e não sabia para qual direção ir. Tinha chegado o momento de falar com alguém nativo e eu estava bem nervosa, mas tive que arriscar. Escolhi um senhor que estava bem próximo a mim. Perguntei a ele como chegar ao meu destino, gaguejando muito. Ele sorriu, falou pausadamente e me explicou como funcionavam as linhas do metrô naquela cidade, sempre muito atento se eu estava compreendendo ou não.

Ufa! A empatia havia acontecido e me senti inserida naquele novo mundo que eu estava prestes a conhecer.